Na subida da ladeira
entre becos e esquinas
a sombra suga mais uma vítima
lavando carro do vigia
entre a pracinha e as "novinha"
se drogava para suportar a dor
de ter que acordar n'outro dia.
conhecia todas as marcas
que a Tv o diminuía
fiel de um subproduto
da mídia
que enriquecia
da barriga vazia
inocência de menino
coração de homem
dialeto do crime
essa era sua rima
do suor
da ginga
do sangue que sacrifica
a vossa rainha
os assassinos estão a ordem
ao olho que tudo via...
Ele só queria ver o mar
salgueiro
Ele só queria ver o mar
artilheiro...
entre becos e esquinas
a sombra suga mais uma vítima
lavando carro do vigia
entre a pracinha e as "novinha"
se drogava para suportar a dor
de ter que acordar n'outro dia.
conhecia todas as marcas
que a Tv o diminuía
fiel de um subproduto
da mídia
que enriquecia
da barriga vazia
inocência de menino
coração de homem
dialeto do crime
essa era sua rima
do suor
da ginga
do sangue que sacrifica
a vossa rainha
os assassinos estão a ordem
ao olho que tudo via...
Ele só queria ver o mar
salgueiro
Ele só queria ver o mar
artilheiro...
Esta poesia é em memória de um menino, como tantos outros meninos de rua, que foram assassinados pelo Crack.
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GaGo
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Oleh
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