“O governo é uma doença que finge ser a cura”

Bom, faz um tempo que eu estou observando calado sobre o Impeachment da Presidenta Dilma, acompanhando diariamente a movimentação e as notícias da política brasileira.

Vou tentar aqui expor minha humilde opinião bem resumida,( ainda sim, vem aí textão), sobre o momento atual, mas acaba que qualquer especulação “facebookiana”  não passa de um exercício de “loucura controlada”. Não tenho pretensão nenhuma de conseguir evitar a “marcha do progresso”, apenas o exercício de expor minha “visão” para um cenário um tanto turbulento que trará consequências drásticas em nossa vida cotidiana.

Primeiro você precisa colocar a mão da consciência e entender que o mundo não é como te contaram.  O que você aprendeu na escola, na TV, ou nas igrejas não passou de doutrinação. Você foi educado para servir, para se tornar uma engrenagem, o operário padrão.



Eu sei que é difícil para você acreditar nas teorias da conspiração. Antes de qualquer coisa, entender toda essa “Matrix” é um exercício de reflexão, desconstrução, pesquisa...

Mas eu sei que você não teve tempo para nada disso...
Então, tente ler as próximas linhas que sucedem...

Para quem está perdido, existe uma conspiração nos bastidores, de pelo menos 6 mil anos para manter a humanidade, eu disse a humanidade escravizada, controlada por uma minoria que se considera “iluminada”. 




Sua meta, é controlar e dominar o mundo como um todo: uma só nação, uma só moeda, uma só religião. Acabam-se as fronteiras, é chegado o momento do mundo se unir.

Como sempre, o discurso é muito belo, mas realidade por detrás dos argumentos mostra outra realidade.

Desde as Grandes Navegações à criação da Republica, todos os “movimentos revolucionários” foram causados, provocados por sociedades secretas como a Maçonaria que sempre operaram nas sombras dos bastidores da política Mundial!

As mudanças no mundo começaram a se intensificar no período chamado de “pós-guerra”.

Quem quiser pesquisar, e revisar a História perceberá que existem muitas lacunas, muitas perguntas e contradições nesse período.
Um deles é: Como a Alemanha Nazista, completamente falida, conseguiu construir um poderoso exército?

Com dinheiro de quem?
Problema – Reação – Solução.

Com o fim das Grandes Guerras Mundiais, como Solução fora  criado a ONU , criado o Estado de Israel, eis que surge a Guerra Fria. 

O mundo se bipolariza entre Capitalismo e Socialismo.
Jogada de mestre dos “homens de preto”.


Assim como fizeram com a Alemanha Nazista, e que você tem dificuldade de compreender, é que os grandes banqueiros Sionistas (racistas) dominam e financiam os dois lados da moeda.


É assim até hoje em diferentes países. Quando houve a cri$e do socialismo no Leste Europeu, as grandes Corporações compraram Empresas Estatais a preço de banana... Diferente por aqui com a Petrobrás?!

Quem é que lucra com a crise?! Crises essas criadas no intuito de apenas manter o status quo, ou seja, a concentração de renda na mão dos “iluminados”.

Na real, o conceito “país”, “nação” é tão abstrato, que ele pode ser facilmente manipulado. Na real, na real mesmo, ele significa: zonas de mercado. Para quem está no topo do mundo, palavras como “Estado Nacional” não fazem mais sentido.

Toda a economia está voltada para o “Livre-Mercado” logo as fronteiras passam a ser um problema.


Esse processo de controle mundial ganhou maior visibilidade após a Revolução Francesa e ele se chama de “Novus Ordum Seclorum”. Tá tudo impresso na nota de um dólar! Basta ter olhos pra “ver” e ouvidos para “ouvir”. 

Por que na nota de um dólar?! Por que é através da ilusão do dinheiro que uma minoria nos controla.  Através das dívidas, dos juros, países inteiros estão nas mãos de banqueiros...

Inclusive, óbvio, o Brazil, que tem desde a sua “Independência” decretada, dívidas absurdas com os Rostchild (família mais rica do mundo). É tanta mentira, que como um país pode se dizer “independente” se ele já nasce completamente endividado?!

Toda nossa História é uma grande falácia. Como dizia Napoleão: “A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo.”.


Na década de 60/70 quando o Planeta Terra começou a ser banhando pelo Cinturão de Fóton, e o “despertar espiritual” começou, paralelamente aqui no Brazil, tivemos um movimento chamado de “Ditadura Militar”.

Enquanto o povo brasileiro se alienava com direita X esquerda, o mundo se abria para diversos conhecimentos ditos “esotéricos” mas que chegaram até nós através dos enlatados criados por Paulo Coelho e Raul Seixas, membros também da sociedade secreta Ordo Templi Orientis, um braço ramificado da Maçonaria.

Teorias da Conspiração, Vida em outro planeta, Magia, Realidades Paralelas, chegaram por aqui como “Ficção Científica”...

Na década de 80, com o início do Ciclo do Sol pudemos observar o domínio da Mídia e suas técnicas de manipulação. Agora o povo cultua as “celebridades” ou seja, os modernos ídolos Pagãos!



Mas aí na década de 90 surgiu a Internet. E aí meu broder, a coisa mudou drasticamente. Chovia na grande rede informações que você não encontrava na biblioteca, nas escolas, nem em bares ou esquinas...

Quem pesquisou, pesquisou, quem não pesquisou agora fica a mercê do facebook.

Não é à toa, justamente, nesse período, que os “donos do mundo” querem limitar o acesso a Internet. Ela ainda é a nossa arma, nossa ferramenta de buscar e compartilhar informações...



Depois do atentado do 11/09 nos EUA, choveram na Internet as famosas “Teorias da Conspiração”, e termos como “Illuminati”, sociedades Secretas” passaram a fazer parte do dia a dia de alguns. Muitas pessoas passaram a questionar suas “verdades” e começaram a mudar seu estilo de vida.

Desde então, podemos observar uma mudança drástica em nossas vidas. Em todos os sentidos. O mundo mudou, espero que você tenha percebido isso...

Agora existe “Inteligência Artificial”. Não será mais preciso tanta mão de obra barata... Entenda, o $istema está sofrendo uma grande Atualização no seu modus operandi: A criação de um governo híbrido. Então a crise econômica não é culpa só da Dilma, ela é forjada, criada, para manter o controle.



Em 2008, Plutão, o planeta das transformações ingressou no signo de Capricórnio, que representa a Ordem, ou seja, a política e seu poder. Desde então, estamos presenciando e conhecendo toda a sujeira e e$quemas de corrupção que existem. Seja através de “Wikileaks”, "Panama Papers" ou até mesmo de simples pesquisas na Internet. Toda podridão veio à tona.

Logo quem está no topo do poder não quer sair, e fará de tudo, de tudo mesmo para se manter no controle... “lá onde o Bode sacode, sem chamar a atenção, na sala secreta do aperto de mão”.



Como dizia George Orwell, a Terceira Guerra Mundial, será a batalha das percepções. Não imagine uma guerra como foi a I ou a II. Mas uma guerra tão sutil, manipulada pela mídia que a grande maioria nem iria se dá conta do que estaria acontecendo.





Então, se você me perguntar, quando ela começou, e te diria sem medo de errar: Com a invasão dos EUA sobre o Kuwait.

De lá pra cá, pudemos presenciar diversas intervenções militares estadunidenses em diferentes pontos do globo, geralmente em países que não estão alinhados com os interesses da Nova Ordem Mundial.

E como a Mídia aborda tais eventos? Criando a ilusão de uma falsa luta da democracia trazendo a liberdade para os países pobres que lutam contra a tirania de seus governos!

 A velha dialética: mocinho versus bandido. Os EUA posam de salvadores, e os “árabes e descendentes” como vilões... Assim como agora no Brazil, a Dilma é o capeta, e o Sérgio Moro, por exemplo, o salvador da pátria! 



“Signs and Symbols Rule the world, not rules and law” ]

A guerra é antiga. É antes de tudo, uma batalha racial e étnica. Afinal, quem tá no poder tem “sangue azul”, ou como eles gostam de afirmar: “o povo escolhido de Deus”. Eles merecem governar o mundo. Dá uma olhada no Talmud, livro judaico que influenciou a Bíblia, que consequentemente moldou o mundo ocidental por 2 mil anos!!!

Hoje, além das intervenções militares como ocorre recentemente na Síria, existe também as guerras psicológicas com táticas em Engenharia Social. Sem mencionar os atentados terroristas. Compreenda: O atentado na França, assim como os distúrbios no Brazil estão alinhados com a Agenda do Governo Oculto!

Pudemos presenciar esse fenômeno na chamada Primavera Árabe que aconteceu em 2011, mudando completamente a estrutura política por lá.

Mas e o Brazil? Iria ficar de fora dessa jogada?!



Como disse nas linhas acima, não acredito nem em PT, nem PSDB, já venho insistindo há um tempo que se você realmente quiser entender o que é a “política” leia os “Protocolos dos Sábios de Sião”.




Tanto é que nossa “presidenta” que pra mim não passa de uma marionete, nem brasileira é... uns dizem ser originária da Bulgária, e outros da Macedônia...

Ambos os lados estão controlados e corroídos. A política é um grande teatro, a começar pela Urna Eletrônica. Na moral, quem é que acredita naquilo?!
Desculpa amigx, mas quando se toma a pílula vermelha se deixa de acreditar na “democracia”. Como dizia Goethe: “Ninguém é mais escravo do que aquele que se julga livre sem o ser.”



O Brazil sempre foi colônia, e óbvio que ele tem um papel fundamental nesse novo contexto geo político e econômico.

Temos um povo alienado, uma mão de obra barata, porém pouco qualificada, que aceita qualquer esmola para ter pão e circo. Mas o detalhe fundamental são as riquezas que aqui existem.

Nessa mudança política-econômica-religiosa-social que vem acontecendo no mundo, o Brasil não iria ficar de fora.

Ao invés de guerra, o domínio seria diferente: através da infiltração,corromper de forma lenta e gradual, usando a tática de distrair pra governar e dividir pra conquistar.

Utilizando a mídia (que é controlada por 5 famílias) estamos presenciando a inserção do Brazil na Nova Ordem Mundial.


Se observarmos as configurações celestes, além de Saturno em Sagitário, que também estava nessa mesma posição durante a crise de 29, podemos perceber planetas fazendo posições semelhantes ao período que antecedeu o surgimento do Nazismo.

É perceptível o aumento do Fascismo e da intolerância e o Brazil infelizmente segue esse caminho...

Em 2010 quando a presidenta Dilma foi eleita, o que mais chamou atenção para nós “estudiosos das conspirações” era o fato de Michel Temer ocupar a vice-presidência. Desde então, já sabíamos que haveria “treta”.



Todos sabem que o PMDB representa uma oligarquia latifundiária que controla o Brazil desde a sua “descoberta”.

Além disso, Michel Temer teve um filho bastardo, que se chama Daniel Mastral que vem há muito tempo fazendo denúncias pesadas sobre seu “pai”.

A presidenta Dilma, tem Sol em Sagitário, e Lua em Capricórnio. Esses dois “Luminares” estão sofrendo forte influência dos dois planetas maléficos: Saturno e Plutão. Além disso, Dilma está passando pelo seu Segundo Retorno de Saturno, logo, ela está extremamente enfraquecida, o que facilita e muito a sua queda.

Desde a Inglaterra Vitoriana, passando pela Alemanha Nazista, para quem não sabe a Astrologia sempre foi utilizada junto com a Política.

O que eu quero dizer, que quem realmente governa o mundo nos bastidores é bem diferente daqueles que são vistos na televisão.

Uma das táticas de controle das elites é o velho e famoso: Problema – reação – solução. Como pudemos observar, as urnas eletrônicas já não são confiáveis, e a re-eleição da Dilma foi carregada de suspeitas de fraude.

Aí já começa o “Problema”. Depois tivemos a exposição de vários casos de corrupção, obviamente, amplamente divulgados pela mídia, aumentando ainda mais o “problema”. Ao povo, desnorteado, só lhe resta “reagir” as sugestões.

Com Saturno em Sagitário, aumenta demais a intolerância, seja ela racial, política, religiosa, ou sexual. E o que a mídia vem fazendo desde então? Provocando cada vez mais a discórdia...

Compreenda: “Do caos vem a ordem”. Esse é o lema.

Quanto mais “caos” quantos mais “problema”, surgirão mais soluções que visam cada vez mais controlar  e diminuir a liberdade do gado. Tipo: Uso obrigatório de Chips!

As pessoas estão despertando, e por isso a Internet precisa ser além de monitorada, controlada... 
O cerco vai se fechando, precisamos nos unir, pesquisar, repassar informação, buscar o autoconhecimento e lutar pela nossa sobrevivência como humanidade!

Dividir pra conquistar foi assim desde o início.

O que me chama mais atenção é o fato da votação do suposto Impeachment  acontecer na véspera da retrogradação de 6 meses do Planeta Marte. No dia 17 de Abril até 26 de Junho,  Marte começa seu movimento para trás, ficando assim por 6 meses!

O que isso significa?
Quem bate esquece, quem apanha quer se vingar.
Marte é o Planeta da ação, da agressividade, da luta, da conquista. Um planeta bélico!
Aumentando, ainda mais o sentimento do ódio, da raiva, o desejo de vingança, a vontade de impor a sua verdade. 

Poderemos presenciar no Brazil então uma guerra civil?

Será que o Brazil ingressa numa nova ditadura fascista?!


Qual a intenção de tudo isso, se as maioria dos políticos envolvidos estão todos sujos até o pescoço com a lama de Mariana?!

Vamos esquecer um pouco a novela e o futebol, e olhar com clareza e discernimento sobre o que está acontecendo em nossas vidas...
A humanidade está correndo um grande risco.

E agora?!
Liberdade atemporal? Ou escravidão eterna?!
O Apocalipse está bombando e você ainda não percebeu?
Aguarde, o chip vem aí. E você será obrigado a ter o seu.

O admirável mundo novo chegou!?

Ê ô vida de gado, povo marcado, povo feliz!

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A mão oculta da história


Napoleão Bonaparte, Karl Marx, George Washington, Rostchild, Simon Bolivar, Stalin, até Mozart, ideologias aparentemente opostas, mas com o mesmo gesto de mão igual. Mera coincidência do acaso.
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O novo aeon

O novo aeon

A humanidade tem se envolvido em quatro estados principais de consciência, ou aeons, e um quinto está no horizonte.

 O primeiro Aeon surge da névoa do tempo. Esta era uma época de xamanismo e Magia quando as regras dos humanos tinham um apego firme às forças psíquicas. Tais forças conferiam um alto valor de sobrevivência em homens insignificantes despidos vivendo em plena comunhão com os perigos de um ambiente hostil. Esta forma de consciência tem deixado suas marcas em muitas tradições suburbanas da bruxaria e feitiçaria. Esta tem também sobrevivido nas mãos de muitas culturas aborígenes nas quais os poderes foram usados para sufocar a conformidade social. 

A Segunda era pagã elevou-se com um estilo mais adaptado de vida como agricultura e as habitações nas cidades se iniciaram. Quanto mais complexas as formas de pensamento surgiam e os humanos moviam-se para mais distantes da natureza, a sabedoria das forças psíquicas tornaram-se confusas. Deuses, espíritos e superstições dificilmente preenchem os suspiros criados pela perda do conhecimento natural do ser humano expandindo a cautela sobre sua própria mente.

O terceiro, ou Monoteísmo, era nascido dentro da civilização pagã e varreu suas velhas formas de consciência para longe. O experimento tinha começado uma vez no Egito mas falhou. Ele realmente tomou personalidade no judaísmo e posteriormente no Cristianismo e Islamismo, os que foram derivados deste primeiro. No Oriente, o Budismo foi a forma que isso tomou. Na era monoteísta humana adoram uma única deidade, e é idealizada na forma deles mesmo.


A era ateísta nasceu dentro das culturas Orientais e começou a se espalhar pelo mundo, apesar desse processo estar longe de estar completo. Está longe de ser uma mera negação de idéias monoteístas. Esta contém noções positivistas radicais de que o universo pode ser compreendido e manipulado pela observação cuidadosa do comportamento das coisas materiais. A existência de seres espirituais é considerada uma questão sem qualquer real significado. Humanos vêem aproximadas suas experiências emocionais como o único plano significativo. Agora algumas culturas tem permanecido num único Aeon, enquanto outras tem passado adiante, mas a maioria nunca tem se libertado dos resíduos do passado. Desta forma a feitiçaria envenenou civilizações pagãs e até mesmo nós próprios. Paganismo envenena Catolicismo e Protestantismo. O tempo necessário para uma cultura predominante quebrar numa nova era encurta-se pela história que progride. A era Atéia começou muitos séculos atrás. A era monoteísta começou de dois e meio a três milênios atrás. A era Pagã começou de 6 milênios atrás até o início da civilização, enquanto a primeira era xamânica vai antes do desenvolvimento da humanidade.
 

Existem sinais de que a Quinta era está se desenvolvendo exatamente onde ela é esperada – dentro das seções dominantes das mais notáveis culturas atéias.
A evolução da consciência é cíclica e na forma de uma espiral ascendente. O quinto Aeon representa um retorno à co sciência do primeiro Aeon mas numa forma mais elevada. A filosofia caótica irá novamente tornar-se uma força intelectual e moral dominante. Poderes psíquicos irão estar elevando-se e direcionados a solução de problemas da humanidade. Uma série  gerais e específicas podem se extrapolar das tendências correntes para mostrar como isto irá surgir, e em quais regras os invisíveis irão atuar.


Décadas, possivelmente séculos, de hostilidades irão permanecer adiante. As reminiscências do monoteísmo estão em rápido colapso, apesar de seu estranho ressurgimento, antes de secular humanismo e consumismo.
 

Os super estados tecnológicos ateus estão tentando por um golpe na consciência humana. Nós estamos entrando numa fase a qual pode tornar-se tão opressiva ao espírito quanto o monoteísmo medieval. A produção / equação de consumo está se tornando crescentemente difícil de segurar ou balancear quando a religião de
consumo das massas começar a ditar política.


Mais e mais mecanismos para a regulamentação forçada de comportamento tem de ser introduzida pela densidade populacional forçar indivíduos a procurar sempre formas mais bizarras de satisfação no materialismo sensasionalista. O problema com qualquer sistema de crenças e sua tenacidade e inércia uma vez que esta tenha se estabelecido e dominado. As religiões medievais assassinaram milhões para proteger a própria hegemonia delas. Inúmeras cruzadas, jihads, queimas e massacres foram cometidos. No fim nenhum nível de perseguição poderia reter a inevitável ascensão do ateísmo.


Agora são os super estados ateus os quais estão sustentando as armas e jogando as bombas ou suporte da hegemonia do capitalismo ou consumismo consumista. E isto é somente o começo. A lógica cega da tecnologia e consumismo causarão alienação, desafeto, ganância e crise de identidade para ressurgir a tal nível catastrófico o qual a situação pode explodir para uma guerra muito destrutiva. Ali pode haver uma ruptura da sociedade a qual pode tomar a forma de um jihad anti-ecológico. Isto não irá resolver a contradição do sistema mas meramente introduzir uma nova era de escuridão e abaixar lentamente os níveis de mudança. Entretanto momentaneamente estes eventos podem, parecer, se eles acontecerem, que eles não irão afetar sua época. Mas os invisíveis devem estar prontos para explorarem as mudanças as quais definitivamente ocorrerão. Entre estas estão:
 

A Morte da Espiritualidade. Idéias fixas sobre o espírito essencial ou natureza do humano irão ser completamente abandonadas como uma tecnologia emocional torna-se mais refinada. Drogas, sexualidade obscura, esquisitices, divertimentos estranhos e sensacionalismo material serão tentativas subliminares rumando
para este fim. Químicos, eletrônicos e cirurgiões irão somente tentar escravizar. Gnose, o alfabeto do Desejo e outros métodos mágicos tenderão a libertar.
A Morte da Superstição. Preconceitos contra a possibilidade do ocultismo ou o sobrenatural irão perder-se nas faces do desenvolvimento de uma tecnologia mágica. Telepatia, telecinese, influência mental, hipnose, fascinação e carisma serão sistematicamente examinados, refinados e explorados como métodos e controle. Nós podemos ver magistas operando atrás do redes censuradas e também em cubículos subterrâneos.
 

A Morte da Identidade. Idéias a respeito do papel de alguém na sociedade, suas regras, estilo de vida e quantidade do ego irão perder o controle deles pelas forças coercivas da sociedade que desintegram-se. Valores subculturais irão proliferar para tais extensões desorientadas que toda uma nova classe de profissionais irão surgir para controlá-los. Tal tecnologia de transmutação lidará em modas, em formas de comportamento. Consultores de estilo de vida irão tornar-se os novos padrões de nossa civilização. Eles serão os novos magistas.

A Morte das Crenças. Nós abandonaremos todas idéias fixas sobre o que é absoluto ou válido e o que constitui moralidade como Tecnologia Psicológica leva. Técnicas de crença e modificação de comportamento no exército, em psiquiatras, em locais de detenção, na propaganda, nas escolas e na mídia se tornarão tão sofisticados que a verdade se tornará uma questão de quem cria isso. Realidades se tornarão mágicas.
 

A Morte de Ideologias. Idéias a respeito de quais formas as aspirações humanas devem tomar irão dar caminho para uma ciência da preservação do controle de mecanismo – governos e suas agências. Isto deve se tornar global ou semi-global, mas sua referência irá tornar-se a preservação do governo, pró ou contra, as pessoas. Robôs primitivos irão crescer com grande rapidez numa Política Tecnológica. Governos serão providos com a escolha de senão a acomodação de si mesmos a coordenação de uma variedade humana ou procurando reduzir esta variedade por medidas repressivas.







Peter J Carrol

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A neuroeconomia

A neuroeconomia

A sociedade deriva do sexo, das relações reprodutivas. Enquanto unidades de trabalho, os primeiros bandos tribais humanos mantiveram-se unidos pelos laços entre casais e grupos mamíferos (as emoções impressas de afeição e confiança). No centro, o eixo central, encontrava-se a ternura orgásmica – ato partilhado, no acasalamento, do amor genital. Dele irradiou a ternura “sublimada” da relação entre pai e filho, irmão e irmã, e tios, tias e avós, toda a “família alargada”, ou bando caçador/coletor de alimentos.

O Estado conquistador, e a subsequente fissão da sociedade em classes distintas de privilegiados e carentes, criou a pobreza. Enquanto instituição humana, a pobreza deriva da conquista, da formação de governos (o bando guerreiro invasor que ficava para reger as suas conquistas) e da instituição de “leis” perpetuando a divisão classista entre Invasores e Invadidos.

Como qualquer outro primata, o ser humano contém circuitos neurogenéticos prontos para serem impressos por laços de casal e laços de bando. O objetivo evolucionário destes laços continua a ser classicamente mamífero: assegurar a biossobrevivência e o status do bando, além de programar a maioria das sementes com os comportamentos heterossexuais reprodutivos necessários à sobrevivência do bando, o que assegura por sua vez a biossobrevivência das gerações futuras.

A ascensão do Estado conquistador, o Estado feudal, e eventualmente do Estado capitalista moderno, minou e subverteu progressivamente os laços tribais de bando (“a família alargada”). Na nação capitalista mais avançada, os EUA, restam muito poucos destes laços tribais. Muito poucos cidadãos americanos se deterão para dar boléias ou esmolas aos pobres, não confiando sequer nos vizinhos. A maioria nem sequer conhece os vizinhos. Os comportamentos normais de bando, como a confiança, a solidariedade, a afeição, etc., passíveis ainda de serem encontrados nas nações feudais, encontram-se aqui atrofiados. A raiz das célebres “anomias”, “ansiedades”, “alienações”, etc., da sociedade capitalista encontra-se nesta ausência de normais laços de bando.

Falando em termos etológicos, os circuitos onde normalmente são impressos os laços de bando sobrevivem ainda. (Poderíamos exprimir o mesmo pensamento em linguagem psicológica dizendo que a necessidade de assegurar a biossobrevivência se mantém ainda). Esta constante mamífera deve ser satisfeita, e numa sociedade abstrata essa satisfação torna-se também abstrata.

Na sociedade capitalista, o dinheiro de papel torna-se a impressão da biossobrevivência.

William S. Burroughs comparou o capitalismo ao vício da heroína, assinalando os terríveis paralelos: o junkie precisa de doses regulares; o cidadão capitalista precisa igualmente de receber injeções regulares de dinheiro. Se não tiver droga, o viciado transforma-se num feixe espasmódico de ansiedades; se não tiver dinheiro, o cidadão capitalista atravessa um trauma de carência em tudo semelhante. Quando a droga escasseia, os junkies comportam-se de forma desesperada, chegando ao ponto de roubar e mesmo matar. Se o dinheiro escasseia, o cidadão capitalista também é capaz de roubar e matar.

Segundo o dr. Timothy Leary, as drogas opiáceas funcionam como neurotransmissores do circuito da biossobrevivência, isto é, ativam as redes neuronais relacionadas com os laços mãe-filho. (Em termos de psicologia freudiana pré-neurológica, o junkie regressa ao êxtase infantil no regaço da

Mãe Ópio). Numa sociedade desprovida dos normais laços mamíferos de bando, o dinheiro é sujeito a uma impressão semelhante, através do condicionamento, sobre os reflexos infantis, de uma série de associações aprendidas. O cidadão capitalista aprende neurologicamente que dinheiro equivale a segurança e falta de dinheiro equivale a insegurança.

Muito cedo na evolução hominídea, a ansiedade da separação infantil (o medo de perder a Mãe toda-importante) generalizou-se à ansiedade da separação tribal. Quem fosse expulso da tribo por comportamento delinqüente ou anti-social experimentava verdadeira ansiedade de biossobrevivência. (Em condições primitivas, uma tribo possui uma capacidade de sobrevivência muito superior à de um indivíduo só. À época, o ostracismo significava geralmente a morte, assim como o ostracismo da mãe pode significar a morte da criança.)

Já que, na sociedade capitalista, o dinheiro substituiu a tribo, a maioria dos cidadãos imprimiu no dinheiro as emoções mamíferas tradicionalmente associadas aos laços de sobrevivência filho-mãe e dos bandos individuais. Esta impressão é mantida por associações condicionadas criadas por experiências de privação real. Nas sociedades capitalistas, antes de surgir a segurança social [no Brasil, assistência social] as pessoas morriam mesmo, e em grande número, por carência de dinheiro; ainda hoje isso sucede ocasionalmente entre os muito ignorantes, os muito tímidos ou os muito velhos. (Por exemplo, há alguns anos, um casal idoso da cidade de Buffalo morreu congelado no mês de janeiro, quando a companhia local lhes corou o aquecimento por falta de pagamento da conta de eletricidade.)

A observação, que fazem os europeus, de que os americanos são “loucos por dinheiro” significa simplesmente que a abstração capitalista e o declínio da tribo se encontram mais avançados aqui do que nos estados capitalistas europeus.

Carente de dinheiro, o americano vagueia como um lunático possesso. A “ansiedade”, a “anomia”, a “alienação”, etc., vão crescendo exponencialmente, reforçadas por reais privações de segurança. Nas sociedades menos abstratas, os pobres partilham os laços de bando e “amam-se” uns aos outros (a nível de aldeia). Carentes de quaisquer laços de bando, e viciados apenas em dinheiro, os americanos pobres odeiam-se uns aos outros. Isto explica a observação paradoxal, que muitos comentaristas fizeram, de como nas sociedades tradicionais a pobreza conserva ainda a sua dignidade e mesmo algum orgulho, mas surge na América como desonrosa e vergonhosa. Na realidade, os americanos pobres não se odeiam apenas uns aos outros; freqüentemente, e talvez em geral, eles odeiam-se a si próprios.

Esses fatos da neuroeconomia encontram-se de tal forma carregados de dor e embaraço que a maioria dos americanos se recusa pura e simplesmente a discuti-los. O puritanismo sexual do século XIX transformou-se no puritanismo monetário. Pelo menos entre o terço mais avant da população, as pessoas conseguem falar muito explicitamente sobre as vertentes fetichistas das suas impressões sexuais (“Sinto-me pleno quando uso a roupa interior da minha mulher”, ou coisas do gênero), mas uma fraqueza equivalente sobre as nossas necessidades monetárias faz gelar a conversa, podendo mesmo esvaziar a sala.

Por detrás do embaraço e dor superficiais encontra-se o terror mamífero máximo: a ansiedade da biossobrevivência.

A mobilidade das sociedades modernas faz aumentar ainda mais esta síndrome de ansiedade monetária. Durante a depressão dos anos 30, por exemplo, muitas mercearias e outras “lojas de esquina” permitiram aos seus clientes a acumulação de grandes contas, por vezes durante meses a fio. Este procedimento baseava-se nos últimos farrapos dos tradicionais laços tribais e no fato de, nessa altura, há 40 anos, quase toda a gente das mesmas redondezas se conhecer. Hoje isso não aconteceria. Vivemos, como diz um romance, “num mundo cheio de estranhos”.

No primeiro capítulo de The Confidence Man, Melville contrasta o “fanático religioso” que carrega um cartaz dizendo “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS” com os comerciantes cujos avisos dizem “NÃO FAÇO FIADO”. A ideia desta ironia era fazer-nos refletir sobre a inquieta mistura de cristianismo e capitalismo na América do século XIX – cristianismo esse que, como o budismo e as outras religiões pós-urbanas, parece ser em grande medida uma tentativa, a nível místico, de recriação dos laços tribais no seio da era “civilizada” (isto é, imperialista). A segurança social representa a tentativa de falsificação desses laços por parte do Estado (de forma mesquinha e paranóica, de acordo com o espírito da lei capitalista). O totalitarismo surge como a erupção, possuída de fúria assassina, da mesma tentativa de converter o estado num nexus tribal de confiança mútua e apoio à biossobrevivência.

Quando a filosofia libertária surgiu na América, ela representava duas tendências principais, que os libertários modernos parecem ter esquecido – imprudentemente, caso se provar a justeza da análise acima feita. Refiro-me à ênfase na associação voluntária – a retribalização a um nível superior, através de objetivos evolucionários partilhados – e nas moedas alternativas. As associações voluntárias, ou comunas, desprovidas de moeda alternativa são rapidamente absorvidas pelo nexus da moeda capitalista. As associações voluntárias dispondo de moeda alternativa, abertamente declarada, são empurradas para os tribunais e destruídas. É possível que, tal como acontece em Illuminatus!, existam realmente associações voluntárias usando moedas secretas ou dissimuladas, a julgar por indícios ou códigos em algumas publicações libertárias de direita.

Nas condições presentes, nenhuma forma de libertarianismo ou anarquismo (incluindo o anarco capitalismo e o anarco-comunismo) pode competir eficazmente com o estado do bem estar social [welfare state, aqui no Brasil representado pelo Governo Lula] ou o totalitarismo.

As práticas atuais do bem estar social resultaram de 70 anos de lutas entre liberais e conservadores, tendo estes últimos vencido a maioria das batalhas. O sistema funciona de modo a fazer crescer a síndrome do vício. O desempregado recebe uma pequena dose de dinheiro no princípio do mês, muito bem calculada para sustentar um avarento extremamente frugal até por volta do dia 10 desse mês. Mediante a dura experiência, o beneficiário do bem estar social aprende a fazer render a dose até o dia 15, ou talvez mesmo até o dia 20. O resto do mês é passado sofrendo de aguda ansiedade de biossobrevivência. Como qualquer traficante ou condicionador comportamental sabe, este período de privação é que sustenta o ciclo todo. No primeiro dia do mês seguinte vem outra dose de dinheiro, e todo o drama recomeça.

O rol de beneficiários do desemprego não para de crescer, já que – apesar da maior redundância e ineficácia – a tendência do industrialismo continua a ser, como diz Buckminster Fuller, fazer-mais com-menos e a tudo-tornar efêmero (omni-ephemerize,[2]). A cada nova década, haverá cada vez menos empregos e cada vez mais pessoas dependentes do bem estar social. (Já hoje, 0,5 por cento da população detém setenta por cento da riqueza, deixando os outros 99,5 por cento para competirem violentamente pelo restante). O resultado final poderá muito bem ser uma sociedade totalmente condicionada, motivada apenas pelo vício neuro-químico do dinheiro.

Para medir o seu progresso em direção a este estado, tente o leitor imaginar vividamente o que faria se amanhã todo o seu dinheiro e fontes de rendimento desaparecessem.

É importante termos bem presente que estamos aqui a discutir comportamentos mamíferos tradicionais. Em pesquisas recentes, alguns chimpanzés foram ensinados a usar dinheiro. Indicam os relatórios que eles desenvolveram atitudes “americanas” normais para com esses ícones misteriosamente poderosos. A Pirâmide dos Illuminati, que vem impressa nas notas de um dólar, e similares emblemas “mágicos”, como a Fleur de Lys, a suástica, a águia bicéfala, estrelas, luas, sóis, etc., com que outras nações acharam por bem decorar as suas notas e documentos de estado, são intrínsecos à “fantasmagoria” do monopólio que o Estado detém sobre o maná, ou energia psíquica. Temos aqui dois pedaços de papel verde; um é dinheiro, o outro não. A diferença é o primeiro ter sido “abençoado” pelos feiticeiros do tesouro.

O trabalhador capitalista vive num estado de ansiedade perpétua, em tudo semelhante ao do viciado em opiáceos. Originalmente, a segurança da biossobrevivência, a neuroquímica da sensação de segurança, encontra-se sempre ligada a um poder externo. Esta cadeia condicionada dinheiro equivale a segurança, falta de dinheiro equivale a terror é reforçada sempre que vemos alguém ser “despedido” ou vivendo na miséria. Psicologicamente, este estado pode se caracterizar como paranóia clínica de baixo grau. Politicamente, a manifestação deste desequilíbrio neuroquímico é conhecida por Fascismo: a mentalidade Archie Bunker(3)/Arnold Schickelgruber(4)/Richard Nixon.

Como diz Leary, “A nossa vida social é agora dominada por restrições que o medo e a raiva impõem à liberdade (...). O medo e a violência restritiva podem tornar-se prazeres viciantes, reforçados por dirigentes esquizofrênicos e um sistema econômico que depende da restrição da liberdade, da produção de medo e do incitamento ao comportamento violento”.

Na metáfora perfeita de Desmond Morris, o macaco nu comporta-se tal qual um animal de zoológico: a essência da experiência da jaula é o desespero. No nosso caso, as grades da jaula são as intangíveis regras impressas no jogo: os “grilhões forjados pela mente” de Blake. Somos literalmente o ceguinho que está a ser roubado. Abandonamos literalmente os nossos sentidos. O ícone incondicional, o dinheiro-símbolo, controla totalmente o nosso bem estar mental.

Era aparentemente isto o que Norman O. Brown tentava explicar nas suas obras oculto-freudianas sobre a destruição da nossa “natureza polimorfa” (o êxtase natural do corpo) no processo de condicionamento do sexo sublimado (os laços de bando) em jogos sociais como o dinheiro. A Ressurreição do Corpo prevista por Brown só poderá acontecer através da mutação neurossomática, ou, como lhe chama Leary, engenharia hedônica. Historicamente, os únicos grupos que lograram libertar-se efetivamente da ansiedade do jogo social foram: 1) as aristocracias absolutamente seguras, livres para explorar os vários prazeres “mentais” e “físicos”; e 2) as comunas de pobreza voluntária, uma forma de retribalização alcançada através da pura força de vontade.

À semelhança dos outros idealistas de Esquerda e de Direita, os libertários sofrem geralmente de uma dolorosa percepção do horrendo fosso que separa os seus objetivos evolucionários da presente e triste realidade. Esta sensação complica enormemente a resolução da sua própria síndrome de ansiedade monetária. Como resultado, virtualmente todas essas pessoas sentem uma culpa intensa relativa ao modo como adquirem o dinheiro necessário para sobreviver no mundo de macacos domesticados que nos rodeia.

“Ele se vendeu”, “Ela se vendeu”, “Eu me vendi”, são acusações ouvidas diariamente em todas os grupos idealistas. Qualquer processo de “fazer dinheiro” expõe-nos automaticamente às vibrações culpabilizantes de uma das facções, da mesma forma que, paradoxalmente, nos livra de mais vibrações culpabilizantes oriundas da outra facção. O Catch-22 (5), a Ligação Dupla, O Princípio SNAFU (6), etc. não passam de extensões da ratoeira neuroeconômica básica: Não É Possível Viver Sem Dinheiro.

Como concluiu Joseph Labadie, “A pobreza transforma-nos a todos em covardes”.

Em última análise, existe um certo prazer em suportar a pobreza. É como o prazer de sobreviver ao desgosto e luto causados pela morte de um ente querido; o prazer que sentia Hemingway em manter se firme e continuar a disparar sobre o leão que carregava; o prazer que sente o santo em perdoar aos seus perseguidores. Não se trata de masoquismo mas sim de orgulho: fui mais forte do julgava possível. “Não chorei nem desatei aos gritos”. Foi esta a alegria sentida por Nietszche e Gurdjieff ao ignorarem as suas doenças dolorosas para só escreverem sobre os estados “despertos”, ultrapassando todos os laços e emoções.

A paranóia direitista sobre o dinheiro de papel (as várias teorias conspiratórias sobre a manipulação da oferta e a retirada de moeda) será sempre epidêmica nas sociedades capitalistas. Os junkies nutrem mitos do gênero sobre os traficantes.

São alimentos autênticos, roupas autênticas e abrigos autênticos que são ameaçados quando o dinheiro é suprimido, ainda que por pouco tempo, assim como é autêntica a privação que ocorre quando o dinheiro é suprimido durante qualquer período de tempo. O macaco domesticado é apanhado num jogo de símbolos mentais, e a armadilha é mortal.

Existe uma espécie de prazer masoquista em analisar um assunto doloroso em profundidade, em todas as ramificações e complexidades dos seus labirínticos tormentos. Existe algo deste gênero subjacente à “objetividade” de Marx, Veblen, Freud, Brooks, Adams. Estes autores parecem querer assegurar-nos, e a si próprios também, que “Por pior que a coisa seja, pelo menos conseguimos enfrenta-la sem gritar”.

“Só aqueles que beberam da mesma taça nos conhecem”, disse Solzhenitsyn. Referia-se à prisão e não à pobreza, mas as duas experiências assemelham-se enquanto castigos tradicionais para a dissidência. Enchemo-nos de orgulho por havermos conseguido suportá-los, caso consigamos sobreviver.

Uma crença muito difundida sugere que a contracultura dos anos 60 foi espancada até a morte pelos bastões da polícia, rusgas antidroga e outros tipos de violência direta. A minha impressão é que a deixaram simplesmente morrer de fome. O fluxo de dinheiro foi cortado e, após privações suficientes, os sobreviventes treparam no primeiro salva-vidas capitalista que passou por perto.

Jack London escreveu que o capitalismo tem o seu próprio céu (a riqueza) e o seu próprio inferno (a pobreza). “E o inferno é bem verdadeiro”, escreveu, baseando-se na sua amarga experiência pessoal.

Se, na melhor das hipóteses, a paternidade é uma tarefa problemática, então no capitalismo ela se torna um trabalho de herói. Atualmente, quando o fluxo de dinheiro é cortado, o pai de família americano experimenta ansiedade múltipla: medo por si e medo pelos que o amam e nele confiam. Só o capitão de um navio que naufraga conhece esta vertigem, esta chaga.

Robert Anton Wilson











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