Na Senda sem venda


Segura na pressão
se peidar na hora errada
nao tem perdão
de volta a grande babilon
aqui quem falha na missão
cai la do alto
de cara no chão
fica ligado
fica ligeiro
eu acendo a bomba
quem é o primeiro?
seguindo na mão dupla
falando verdades e mentiras
brincando com as palavras
fazendo rima
como um lutador de esgrima
eu to embaixo
eu to em cima
não tente me acompanhar
é dificil ficar do meu lado
antes que vc pense
ja esta enrolado
eu tô bolado
por que ta apertado
o jogo ta contaminado
se tu continuar dormindo
depois não chora
quando ficar miado...
eu tomo banho
e desfaço despacho
se nao der o papo reto
eu te esculacho
subo la no alto
peço proteção a Deus
e ao Diabo
nao tenha medo
apenas respeito
eu nao sou o Juiz
sou o advogado.

Posso ser inimigo

ou aliado.


Ao tio Black...

Uma mente cheia de lembranças

E seu brilho eterno

Verso, nas paredes, guardanapos e cadernos

Se eu perder a razão amigo

Então procuro me encontrar nos labirintos da reflexão

Eu sou o número 1 com as cartas na mesa postas

Pode espalhar que eu to na área

Façam suas apostas

Se pensar em mim eu venho

Se sonhar eu apareço

Se chamar eu vou e acho o endereço

.

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é o fininho da vida...


Nas esquinas do subúrbio

Ou no meio da rua

Sob o Sol

Ou na chuva

Na praça pública

Ou no pé do seu ouvido

Lá no meu esconderijo

Em sala de aula

Ou no templo

ou em qualquer evento

Até mesmo no salão

Ás vezes no centro

Nos blogs, nos zines

ou na hora da novela em reprise...

Seja nas redes ou rodas sociais

Nas comunas rurais

e comunidades virtuais

Na sua caixa de email

Ou por qualquer outro meio

Pregando no trem

Ou no busão

Pode me chamar do que quiser:

De profeta

Louco, vagabundo macumbeiro

Maconheiro esquizofrênico

Mas nunca de covarde

Que pecou pela omissão

Eu sigo no caminho do meio

Reto até o fim

Cumprindo a missão

No alto da laje

Eu levanto a pipa

E acendo o foguete:

Os “hómi” tão chegando!

Eu to aqui de colete

Armado até os dentes

Tranqüilo no consciente

Infantaria de frente

Com espada, armadura

E capacete.

Sem emprego

Mas com muito trabalho

sem patrão

e sem horário...

Quem nasceu pra ser livre

Não aceita ser escravo.

Caneta nervosa

Garganta coçando

Coração aberto

Corpo fechado

Olhos atentos

Punhos cerrados.

Destilando veneno

Trazendo a cura

Só conto pros .i.rmão

Qual é o atalho do caminho

Que leva pra fuga.

Então fuja

Ou venha pra luta.

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